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Adepará intensifica ações de vigilância em criações de abelhas com ferrão e sem ferrão

Medida é de prevenção para proteger a cadeia de produção de mel no Pará

Thapio Nunes
Por: Thapio Nunes Fonte: Secom Pará
28/03/2025 às 13h40
Adepará intensifica ações de vigilância em criações de abelhas com ferrão e sem ferrão
Foto: Divulgação

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), por meio do Programa Estadual de Saúde das Abelhas, intensificou as medidas preventivas para evitar a contaminação de colmeias pela Aetinose, doença que afeta as abelhas e é causada pelo pelo pequeno besouro das colmeias (Aethina tumida).

No Pará, não há registro da presença do pequeno besouro das colmeias, mas a Agência de Defesa Agropecuária orienta para os criadores de abelhas o reforço da sanidade dos criatórios de abelha para a manutenção de colmeias sadias. Qualquer caso suspeito da doença nas colmeias, deve ser informada obrigatoriamente à Adepará nos municípios ou pela internet no Sisbravet .

A doença é de notificação obrigatória para a Defesa Animal e por isso a Adepará reforçou a vigilância em apiários e meliponários e, também, as fiscalizações de trânsito especialmente nas divisas com outros Estados da federação, além de ampliar as ações educativas voltadas para as doenças de notificação obrigatórias das abelhas.

A Adepará participou de uma reunião da câmara setorial da cadeia produtiva do mel e produtores de abelhas na sede da Superintendência Federal de Agricultura do Pará (SFA/PA), na terça-feira (25). O encontro abordou estratégias de prevenção à Aetinose, e discutiu a implementação das medidas preventivas para a garantia da segurança alimentar da população.

Além da Adepará, o encontro contou com representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Participaram, ainda, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Federação dos Criadores de Abelha do Pará (Fapic), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/PA).

“Nós orientamos que os criadores mantenham seus cadastros sempre atualizados e que nos comuniquem imediatamente em caso de suspeita da ocorrência do besouro adulto ou de sua larva. A notificação rápida faz com que o Serviço Veterinário Oficial possa agir de forma ágil, garantindo maior eficácia no controle de doenças”, ressalta a fiscal estadual agropecuária Elaine Queiroz, médica veterinária responsável pelo programa.

Atualmente, a Adepará possui 938 criadores cadastrados e mais de 20 mil colmeias em atividade no Estado que são regularmente inspecionadas pela fiscalização agropecuária.

O pequeno besouro das colmeias -O inseto Aethina tumida ataca colmeias de abelhas e pode se propagar pela importação de abelhas vivas, pelo transporte inadequado de colmeias, pelo compartilhamento de equipamentos contaminados entre apiários e até mesmo pela movimentação de caixas sem os devidos cuidados sanitários. O besouro veio da África e pode prejudicar tanto as abelhas com ferrão (Apis mellifera) quanto algumas espécies de abelhas sem ferrão (meliponíneos).

Os criadores interessados em mais informações sobre as ações que promovem a sanidade das colmeias podem entrar em contato com o escritório da Adepará em seu município ou com o Programa Estadual de Saúde das Abelhas, por meio do telefone (91) 99392-4250 ou do e-mail [email protected] .

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