
O fortalecimento do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) foi o tema do 1º Seminário da Vigilância Socioassistencial de Marabá realizado nesta sexta-feira, 12, no auditório da Seaspac. O encontro reuniu técnicos e gestores de equipamentos da rede de assistência social, além de parceiros e representantes de municípios da região.
O seminário tem por objetivo a implementação da Vigilância Socioassistencial existente, mas que ainda não estava implementada.


“Eu considero a Vigilância Socioassistencial a bússola, o cérebro da gestão, porque é ela que faz toda a tabulação dos dados e entrega para a gestão quais são os planos, os próximos passos que ter, com nível técnico, habilidade, aprendizado de todos os equipamentos da política social”, destaca a secretária de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários de Marabá, Mônica Thompson.
Segundo Yulle Mesquita, coordenadora da Vigilância Socioassistencial da Seaspac, o seminário é uma oportunidade para compartilhar experiências e aperfeiçoar os sistemas de gestão e informações do SUAS.


“A Vigilância Socioassistencial é uma base para que a gente possa fazer um diagnóstico, um monitoramento, onde a gente consiga expandir as ações e detectar onde está a maior ocorrência de vulnerabilidade, de risco social”, ressalta a coordenadora.
A programação contou com palestra voltada a debater a Vigilância Socioassistencial como eixo estruturante das políticas públicas, por meio da discussão conceitual, além dos programas e serviços que compõem a proteção social básica e a avançada.
Também fez parte da programação uma oficina sobre georreferenciamento a fim de apresentar uma forma de aproximar os técnicos dos territórios onde atuam.
O coordenador do Centro de Referência de Assistência Social – Cras Bela Vista, Francisco Filho, avalia a contribuição do seminário para o trabalho da rede.


“Esse momento é muito importante porque é onde vamos fazer a troca de experiências, as mensurações de tudo aquilo que foi desenvolvido durante o ano. Para nós, é muito gratificante poder ver em dados tudo aquilo que foi realizado”, observa.
A Fundação Vale, por meio do Ciclo Saúde Proteção Social, possui uma parceria com a Seaspac, que dura três anos. O programa promove formação, criação de estratégias, coleta e tratamento de dados e mapeamentos territoriais, que auxiliam os serviços de assistência social, além de ser parceiro na realização do seminário.
Para Ivan Bosio, analista da Fundação Vale, a Vigilância Socioassistencial é fundamental por promover intersetorialidade no atendimento a quem mais precisa.


“Há que ter a intersetorialidade, todas as secretarias envolvidas. A gente compreende que quando uma família procura auxílio ou quando a equipe da Vigilância encontra essa família, a dificuldade vai estar apenas no âmbito de uma secretaria. Então, é fundamental que todos os órgãos da Prefeitura que, por ofício, existem para esse auxílio, estejam conectados, organizados e tracem políticas públicas dentro desse âmbito”, afirma.






Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Sara Lopes
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