O Conservatório de Música de Sergipe, unidade de ensino profissional vinculada à Secretaria de Estado da Educação, comemora o Dia do Canto Lírico, 22 de julho, com a continuidade da oferta de um curso voltado à modalidade vocal. As inscrições são abertas no fim de cada ano e podem ser feitas por meio do site do conservatório: cmse.com.br. Comprometido com a formação dos sergipanos, as vagas de formação inicial são preenchidas por meio de sorteio público. Já a formação continuada e o curso técnico são por meio de avaliações presenciais.
O canto lírico é considerado uma arte refinada por unir técnicas vocais avançadas e interpretação emotiva, executando um papel principal na tradição musical clássica e na apresentação de obras com grande expressividade.
O diretor do Conservatório, Heitor Mendonça, retrata o canto lírico como muito mais que uma técnica refinada; é corpo, respiração, palavra e emoção reunidos em uma entrega que exige disciplina e sensibilidade. “O canto lírico nos ensina a ouvir e a sentir. É uma arte exigente, mas profundamente recompensadora. E aqui, no CMSE, seguimos comprometidos com esse caminho: o da escuta atenta, da técnica com propósito e da voz que comunica muito além da melodia”, completa o gestor, que parabeniza os três profissionais que estão à frente do canto lírico no CMSE, as professoras Marília Teixeira e Gisane Campos e o professor Jackson Trindade. Juntos, eles são artistas e educadores que vêm formando cantores com seriedade e paixão, ajudando a manter viva uma tradição vocal que inspira e transforma.
Canto lírico
O Conservatório de Música de Sergipe disponibiliza o curso de canto lírico há mais de 20 anos de forma gratuita para a população. A formação é dividida em três etapas: iniciação e continuada, que possui duração de dois anos cada; e a técnica em canto, que leva um período de três anos. Nas aulas são trabalhadas técnicas de respiração, emissão e dicção, com um repertório de músicas brasileiras e estrangeiras em aulas individuais e coletivas.
A professora de canto lírico no CMSE, Marília Teixeira, enfatiza que o corpo é instrumento, e o artista não escolhe; ele é escolhido. “É tudo muito interno. A gente tem que desenvolver uma percepção completamente diferenciada e específica para poder cantar. Eu tenho quatro profissões, mas a minha alma certamente está no canto lírico”, completa.