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Governo de Sergipe iniciará em julho ciclo de audiências públicas do PLOA 2026

Objetivo é ouvir as demandas da população de cada território sergipano para os investimentos públicos de 2026

Thapio Nunes
Por: Thapio Nunes Fonte: Secom Sergipe
07/07/2025 às 18h30
Governo de Sergipe iniciará em julho ciclo de audiências públicas do PLOA 2026
Governo de Sergipe iniciará ciclo de audiências públicas do PLOA 2026 neste mês de julho / Foto: Robert Silva/Seplan

Para dar continuidade à elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o ano de 2026, o Governo de Sergipe dará início ao ciclo de audiências públicas nos municípios sergipanos neste mês de julho.  

O objetivo é ouvir a população das regiões sobre como o estado deverá alocar investimentos em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, entre outras, estabelecendo metas fiscais e limites de gastos e contribuindo para o controle e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. 

A construção do PLOA é feita pela Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), que desde a sua recriação, em 2024, assumiu entre suas atribuições o Orçamento Público. 

Para a construção do PLOA 2025 foram realizadas seis audiências públicas territoriais, nos municípios de Aracaju, Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Tobias Barreto, Capela e Estância, além de audiência temática virtual para ouvir da população propostas nas áreas de primeira infância, mulheres, direitos humanos, juventude, meio ambiente e sustentabilidade e proteção animal. 

Neste ano, a novidade da construção do PLOA 2026 é a ampliação de seis para nove audiências territoriais, que acontecerão em todas as regiões do estado, com calendário de datas e locais a serem divulgados posteriormente. "Trata-se de uma oportunidade estratégica para discutir de forma participativa as prioridades que poderão ser definidas pelo governo para o próximo exercício, orientando de maneira mais assertiva a alocação dos recursos do orçamento público”, pontua o secretário especial de Planejamento, Orçamento e Inovação, Julio Filgueira.

Orçamento

A LOA é uma das três peças normativas que compõem o ciclo orçamentário, formado também pelo Plano Plurianual (PPA) e pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e sua construção é feita a partir das receitas e despesas, tendo como referência o exercício subsequente. “O objetivo principal é a escuta da população. É uma norma constitucional que deve ser obedecida pelo estado, enquanto faz a construção do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, e o Governo de Sergipe está cada vez mais tentando tornar esse processo mais dinâmico e próximo da população para realizar essa escuta”, disse o subsecretário de Programação Econômica e Orçamento da Seplan, Marcos Felipe Almeida.

A série de etapas para a construção do PLOA tem início já em 1º de janeiro, por ser o primeiro dia da execução orçamentária financeira do Estado, quando também começa o acompanhamento do comportamento das despesas e das receitas para projeção do orçamento do ano seguinte. 

A estimativa e projeção das receitas são realizadas em conjunto com os diversos órgãos estaduais, contemplando todas as fontes de arrecadação do estado. Esse processo também envolve a definição de como o orçamento será distribuído, levando em consideração as despesas obrigatórias previstas para o exercício seguinte.

Paralelamente, é feita uma avaliação sobre como o Governo do Estado destinará recursos para investimentos e para a manutenção da estrutura administrativa. Com base nos valores apurados e respeitando critérios legais e contratuais, as cotas orçamentárias são redistribuídas aos órgãos. Estes, por sua vez, reavaliam os dados e os inserem no IGESP (uma ferramenta de Tecnologia da Informação voltada à gestão pública estadual), possibilitando a consolidação das informações no caderno do PLOA.

Depois das audiências públicas, a Seplan elabora o caderno e o projeto de lei para o governador do estado, que enviará o documento à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) no prazo até 30 de setembro, para serem discutidos em três turnos na Casa Legislativa. Se aprovados, o projeto e o caderno retornam ao Poder Executivo para que o governador sancione e a Lei Orçamentária Anual passe a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

Julio Filgueira, secretário especial de Planejamento, Orçamento e Inovação de Sergipe / Foto: Erick O'Hara
Julio Filgueira, secretário especial de Planejamento, Orçamento e Inovação de Sergipe / Foto: Erick O'Hara
Marcos Felipe Almeida, subsecretário de Programação Econômica e Orçamento da Seplan / Foto: Erick O'Hara
Marcos Felipe Almeida, subsecretário de Programação Econômica e Orçamento da Seplan / Foto: Erick O'Hara
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