São José do Rio Preto reduziu em 98,8% o número de casos confirmados de dengue entre os meses de janeiro e junho. Em números absolutos, as confirmações passaram de 19.862 para 235. A queda expressiva é resultado da atuação integrada da Prefeitura de Rio Preto, com a adoção de medidas intersetoriais e intensificação das ações de enfrentamento ao mosquitoAedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
Entre as estratégias reforçadas estão a ampliação da nebulização costal e o investimento em novas tecnologias, como a instalação de seis mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), distribuídas por todas as regiões da cidade. A tecnologia, desenvolvida pela Fiocruz, foi obtida por meio da articulação direta do prefeito Coronel Fábio Candido e do secretário de Saúde, Rubem Bottas, junto ao Ministério da Saúde e ao Governo Federal, em Brasília.
Outro marco no enfrentamento foi o apoio da Força Nacional do SUS, que auxiliou os atendimentos de dengue no Centro de Hidratação, primeiramente instalado no NEU, com trinta leitos, e posteriormente, na Swift, com cem leitos.
Para conter a dengue e chegar aos resultados alcançados no fim do primeiro semestre, o município também investiu em nebulização veicular, em parceria com o governo estadual, mutirões aos sábados, Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), intensificação da limpeza urbana pela Secretaria de Serviços Gerais, e mobilização com a sociedade para ações de educação – como a Feira de Educação em Saúde Ambiental.
Apesar da redução expressiva nas notificações e nos casos confirmados, a Prefeitura de Rio Preto segue mobilizada para manter o controle da dengue e iniciar ações preventivas e de combate à dengue e à chikungunya no segundo semestre.
Nesta terça-feira, 2 de julho, as equipes da Atenção Básica e das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental se reuniram para alinhar as próximas etapas do plano de ação. A primeira medida prevista é a recapacitação dos agentes de saúde, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de julho. Também está programado o treinamento das equipes das Unidades Básicas de Saúde, conforme o cronograma de matriciamento elaborado pela Vigilância Ambiental.
Outra medida já solicitada pela gestão ao Ministério da Saúde é a manutenção das EDLs no segundo semestre. Os equipamentos estão instalados em residências e recebem a manutenção com troca de água e larvicida pelos agentes de saúde.