A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) acompanhou a incineração de mais de duas toneladas de entorpecentes apreendidos pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil, utilizando o forno industrial da empresa Polimix, localizada no município de Pacatuba.
De acordo com as Leis nº 11.343/06 e nº 12.961/14, a destruição de drogas apreendidas deve ser executada na presença da autoridade sanitária competente e do Ministério Público. O acompanhamento da Adema foi solicitado enquanto órgão responsável pela concessão da autorização ambiental para a realização do procedimento. A autorização foi concedida partindo da perspectiva de que a operação não traria acréscimo ao risco ambiental inerente à atividade já realizada pela empresa.
No local, foram destruídas drogas sintéticas, maconha, crack e cocaína. Segundo o diretor do Denarc, delegado Ataíde Alves, o material foi apreendido em diversas regiões do estado em operações deflagradas pelas forças de segurança pública. A analista ambiental da Adema, Danielle Barbosa, avalia que a ação ocorreu de forma segura. “Durante a operação, observamos que o processo ocorreu como esperado, sem maiores intercorrências ambientais”, disse.
O promotor de Justiça Rogério Ferreira da Silva, que atua no controle externo da atividade policial e conflitos agrários, também acompanhou a atividade representando o MP/SE. “Cumprimos uma ação legal que é a incineração de substâncias entorpecentes que foram apreendidas. A presença do MP deve ser vista não como fiscalização, mas como um apoio prestado às atividades de segurança pública. Sabemos que o uso indiscriminado dessas substâncias, além de proporcionar dependência química, também elevam a taxa de criminalidade. Precisamos pensar que devemos trabalhar na prevenção do consumo e, assim, na proteção da sociedade”, ressaltou.