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Apresentações do 2º dia do Concurso Estadual de Quadrilhas são marcadas por histórias de fé, emoção e destino

A segunda noite do Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas na Arena dos Folguedos, transcorrida nesta quarta, 25, na Gameleira, promovida pelo gove...

Thapio Nunes
Por: Thapio Nunes Fonte: Secom Acre
26/06/2025 às 18h30
Apresentações do 2º dia do Concurso Estadual de Quadrilhas são marcadas por histórias de fé, emoção e destino
Foto: Reprodução/Secom Acre

A segunda noite do Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas na Arena dos Folguedos, transcorrida nesta quarta, 25, na Gameleira, promovida pelo governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), teve apresentação de duas juninas de Rio Branco, a Cristo Libertador (CL) da Roça e a Matutos na Roça, e duas de Sena Madureira, a Manguaça e a Farofa do Capeta.

Obra de Ariano Suassuna, o Auto da Compadecida foi apresentado pela junina CL na Roça. Foto: Alice Leão/Secom
Obra de Ariano Suassuna, o Auto da Compadecida foi apresentado pela junina CL na Roça. Foto: Alice Leão/Secom

A Arena dos Folguedos foi palco da criatividade em harmonia de cores e brilhos, adereços em roupas a caráter, cores, penteados e maquiagens, para compor o visual dos grupos juninos participantes, com coreografias que chegavam a parecer impecáveis, devidamente casadas com as expressões festivas contagiantes dos dançantes.

A primeira a se apresentar para o público que lotava as arquibancadas da Arena foi a CL da Roça, do bairro Boa União, com 60 componentes e o tema “Não sei, só sei que foi assim”, fez um paralelo com a obra Auto da Compadecida, do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, para realizar o tradicional casamento na roça e a posterior dança junina.

Matutos na Roça apresentou o tema A Força do Destino. Foto: Alice Leão/Secom
Matutos na Roça apresentou o tema A Força do Destino. Foto: Alice Leão/Secom

Segunda a se apresentar, a quadrilha Matutos na Roça, do Aeroporto Velho, destacou o tema “A força do destino”, contando a história de duas crianças que fizeram pacto de amor em noite de Santo Antônio, diante da fogueira, e 20 anos depois tiveram seus destinos juntados pelo santo casamenteiro.

Rainha e Rei da quadrilha junina Manguaça, de Sena Madureira, foram os penúltimos a se apresentar. Foto: Alice Leão/Secom
Rainha e Rei da quadrilha junina Manguaça, de Sena Madureira, foram os penúltimos a se apresentar. Foto: Alice Leão/Secom

Já a apresentação da junina Manguaça propôs uma coreografia sob o tema “Dos engenhos aos arraiais, a cachaça que nos atrai”. Após o tradicional casamento na roça, o grupo interagiu com o público, entregando miniaturas de cachaça em pequenas embalagens e cana de açúcar em embalagens plásticas. “Está sendo ‘dos sonhos’ essa vibração do público e estarmos aqui já é uma grande vitória”, comemorou o casal de brincantes Juceli Fernandes e Lairton Silva.

Casal ficou até o fim das apresentações e garante que valeu a pena, pela qualidade da arte apresentada pelas quadrilhas juninas. Foto: Alice Leão/Secom
Casal ficou até o fim das apresentações e garante que valeu a pena, pela qualidade da arte apresentada pelas quadrilhas juninas. Foto: Alice Leão/Secom

A Quadrilha Junina Farofa do Capeta encerrou a noite, com o tema “Burro de carga, o fardo nosso de cada dia”, sendo prestigiada pelo público que acompanhava atentamente a encenação do casamento e das danças juninas, apesar do avançado da hora e da garoa que já caía incessantemente na Gameleira. “As apresentações foram tão lindas que valeu a pena ficar assistindo até quase meia-noite; agora que estamos sentindo frio. Estão todos de parabéns, valeu muito a pena”, reconheceu o casal Amanda Amorim e Gleison Nascimento.

Casal de brincantes da última junina a se apresentar, a Farofa do Capeta, afirmam-se “realizados” e já sonham em participar novamente. Foto: Alice Leão/Secom
Casal de brincantes da última junina a se apresentar, a Farofa do Capeta, afirmam-se “realizados” e já sonham em participar novamente. Foto: Alice Leão/Secom

O casal de brincantes Carina Costa e Anderson Ramos reconhece ter valido a pena a viagem de ônibus para se apresentar e, mesmo com o frio, sentir a vibração do público. “A dança e o ritmo faz com que tudo seja mil maravilhas, estamos realizados”, afirmaram.

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