A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio do Departamento de Formação e Assistência Educacional (Defae) realizou nesta quinta-feira, 26, no auditório do Ministério Público do Acre (MPAC), o 1º Seminário de Educação, Empregabilidade e Diversidade.
O seminário é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Ministério Público do Acre e conselhos ligados aos direitos das pessoas LGBT. Nos debates, as mais diversas políticas públicas de inclusão socioprofissional com ênfase na valorização da diversidade.
O secretário adjunto de Ensino da SEE, Sebastião Flores, enfatizou a importância do evento. “Precisamos acabar com as diferenças, somos seres humanos e precisamos trabalhar por uma educação que transforme a sociedade, zelar pelo respeito ao próximo, e a SEE está dando todo o apoio para que certas situações sejam combatidas”, afirmou.
A chefe do Defae, Lídia Cavalcante, convidou os educadores presentes a uma reflexão. “Não podemos esquecer que somos diferentes, que essa diferença está em nossas casas, nas salas de aula, nos colegas, então porque fugimos desse tema? Como as escolas estão acolhendo essas diferenças? Como estão olhando essas desigualdades?”, questionou.
E completou: “A diversidade precisa estar presente nos PPPs [Projetos Político-Pedagógicos], nos planos de aula, pois trata-se de um tema delicado e necessário. Precisamos de um olhar diferenciado, quebrar paradigmas para que as escolas sejam espaços de acolhimento”, disse.
Já a presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Elizete Machado, destacou a necessidade de o seminário trazer para o debate propostas, encaminhamentos e políticas para o público LGBT. “Precisamos respeitar uns aos outros, pois a transformação começa na educação”, destacou.
A diretora da Escola de Ensino Integral Sebastião Pedrosa, Sandy Guedes, destacou a importância do debate, uma vez que, na sua avaliação, o respeito começa no ambiente familiar. “Há pais que não aceitam [a diversidade de gênero e sexual], por isso precisamos sair daqui mais positivos para fazer o nosso trabalho, precisamos dessa importância para fazer a diferença”, frisou.
O vice-presidente do Conselho de Combate à Discriminação LGBT, Daniel Lopes, destacou a necessidade de discutir as políticas públicas uma vez que essa população tem sofrido. “E como professores devemos entender que a escola é um lugar de acolhimento, lugar de combater o discurso contra essa população”, disse.
A promotora Rita de Cássia Nogueira, por sua vez, destacou que o MPE é um dos guardiães dos direitos fundamentais e da dignidade humana: “A educação inclusiva é um pilar fundamental para que todos tenham direito à dignidade, direito de ser feliz e, por isso, precisamos construir um mundo mais justo, sem preconceito e sem discriminação”.
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