Agência Assembleia / Foto: Miguel Viegas
Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, que tem transmissão ao vivo e simultânea pela Rádio e TV Assembleia, o diretor-geral do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), médico Edilson Medeiros, discorreu nesta quarta-feira (11) sobre o serviço inédito de tratamento contra obesidade mórbida no Maranhão.
Em conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, Edilson Medeiros informou que, desde março deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) oferece, no Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís, um ambulatório exclusivo para pacientes com obesidade mórbida. É o primeiro da rede estadual de saúde voltado integralmente para esse público, com atendimento especializado antes e depois da cirurgia bariátrica.
Segundo Dr. Edilson, ao todo, 171 pacientes já passaram pelo serviço, que realizou nove procedimentos cirúrgicos desde sua implantação.
“Esse nosso novo ambulatório oferece atendimento integral, com equipe multidisciplinar, composta por médicos cirurgiões, nutricionistas, nutrólogos, psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e profissionais de enfermagem. Os pacientes são acompanhados em todas as etapas – desde a triagem inicial até o pós-operatório – com foco na segurança e na eficácia do tratamento”, afirmou o diretor geral do HCM.
Ele destacou o pioneirismo do ambulatório e os avanços da rede estadual. “A rede estadual de saúde tem evoluído em complexidade, incorporando procedimentos que antes não eram oferecidos. Sob a gestão do governador Carlos Brandão e do secretário Tiago Fernandes, o serviço foi criado para transformar a realidade de pacientes que, sem tratamento, teriam a vida abreviada. Nossa meta é garantir um atendimento que realmente mude vidas”, enfatizou Edilson Medeiros.
Para ter acesso ao serviço é necessário apresentar encaminhamento de cirurgião do aparelho digestivo ou endocrinologista, com indicação cirúrgica. Dr. Edilson Medeiros explicou que a obesidade é uma doença crônica que exige políticas públicas específicas. Segundo ele, o ambulatório atende pacientes com indicação para cirurgia, que representa o tratamento de maior complexidade. A meta da equipe é realizar ao menos 10 cirurgias bariátricas por mês, todas com cobertura do SUS.