Garantir que adolescentes em privação de liberdade tenham acesso à literatura como direito fundamental e possam incluir essas experiências em seus novos projetos de vida. Este é um dos principais objetivos dos projetos de leitura desenvolvidos pela Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), que ganhou um reforço nesta terça-feira, 29, com o recebimento de publicações por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A doação formal dos livros aconteceu na sede administrativa da Funac. Resulta de uma parceria do CNJ com a Editora Record, tendo sido mediada pela Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (UMF), como uma das atividades do projeto de Fomento a Leitura no Sistema Socioeducativo.
Ao todo, a Funac recebeu 412 livros, que serão distribuídos para os Centros Socioeducativos da Grande Ilha e regiões Tocantina e Cocais (Imperatriz e Timon, respectivamente).
A presidente Sorimar Sabóia fez questão de destacar, durante o ato de entrega, a importância das parcerias e iniciativas de doação para continuar a alavancar os bons resultados das ações desenvolvidos no âmbito socioeducativo. “Permanentemente, desenvolvemos projetos de incentivo à leitura nos Centros Socioeducativos, pois entendemos que essas ações se configuram como estímulo para que esses adolescentes estabeleçam novas trajetórias de vida, permitindo que o cumprimento da medida traga um sentido de presença positiva do Estado”, disse.
Na ação de entrega, além da presidente Sorimar Sabóia, estavam presentes pela Funac a diretora técnica Lúcia Diniz (Dirtec/Funac); o chefe da Assessoria Jurídica, Acácio Alves; e Lívia Dutra, diretora do Centro Socioeducativo Florescer.
Também participaram o desembargador Ronaldo Maciel, coordenador geral da UMF; desembargador Lourival Serejo, presidente da Academia Maranhense de Letras; o juiz José dos Santos Costa, coordenador do Sistema Socioeducativo da UMF; o secretário-geral da Escola Superior de Magistratura do Estado do Maranhão (Esmam), Carlos Magno Belo (substituindo a diretora e desembargadora Sônia Amaral).
Do Tribunal de Justiça participaram Manuelle Santos (bibliotecária-chefa da Esman); as analistas judiciárias e bibliotecárias Josiane Cantanhede e Jakelina Portugal; João Paulo Diogo (consultor CNJ); Miguel Moisés (coordenador executivo UMF); e Ana Letícia Barbosa Lima (analista judiciária e chefe da Divisão do Sistema Socioeducativo da UMF).