Com o objetivo de aprimorar a execução do transporte escolar e garantir mais eficiência, regularidade e segurança para os estudantes da rede pública, a equipe técnica do Setor de Transporte (Setran), da Secretaria de Estado da Educação (Seed), realizou uma visita técnica no Estado de Rondônia. A visita foi motivada pela busca de boas práticas de gestão e implantação do Transcolar, um sistema moderno de integração e otimização da rede de transporte escolar desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e considerado referência.
A comitiva sergipana, composta pela diretora do Setor de Transporte da Seed, Sandra Ribeiro Alves; o chefe do transporte escolar, Carlos Eduardo Barreto Santos, e o assessor técnico Marcos Vinicius Santos Reis, foi recebida pela equipe da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc/RO) e pela secretária adjunta, Débora Raposo, e conheceu de perto a forma como o estado estruturou o serviço de transporte para atender a estudantes urbanos, rurais, ribeirinhos e indígenas.
“O principal objetivo da nossa visita foi colher vivências e saberes técnicos com a equipe da Seduc Rondônia, que é um dos estados de referência na execução do Transcolar. Além de possuir extensão territorial imensa e a diversidade de público atendida, a Secretaria desenvolveu estratégias de execução muito eficazes. Lá, o Transcolar virou uma política de Estado, o que fortalece de maneira ímpar o transporte escolar”, destaca Sandra Ribeiro.
Durante a visita, a equipe técnica da Seed também conheceu a legislação estadual que rege o transporte escolar em Rondônia, além do ‘Programa Ir e Vir’, política local semelhante ao Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE) de Sergipe, voltado ao apoio do deslocamento dos estudantes em toda a rede estadual. O grupo também foi apresentado ao papel ativo dos órgãos de controle no acompanhamento das ações, o que reforça a transparência e a eficácia da política pública.
“Por meio de partilhas muito ricas, conseguimos trazer ideias e estratégias que nos auxiliarão na implementação do sistema em Sergipe. Eles passaram por desafios semelhantes aos nossos e compartilharam soluções que nos ajudarão muito, principalmente na coleta e inserção das informações que alimentam o sistema”, explica Sandra.
Mesmo sem poder acompanhar a execução do transporte fluvial devido à cheia do Rio Madeira, a equipe pôde vivenciar uma imersão em diferentes aspectos da operação do sistema, trocando experiências sobre as complexidades, semelhanças e singularidades da execução do transporte escolar em regiões tão distintas.
“Foi uma experiência muito rica, repleta de troca de vivências e saberes técnicos. Pudemos falar das nossas experiências e aprender com a realidade deles. Retornamos satisfeitos e cheios de expectativas e energia para aplicar o que aprendemos em Sergipe”, completa Sandra.