3ª Caminhada da Rede de Apoio de Mães e Pais Atípicos (Rampa) será dia 12 de abril entre Secretaria Municipal de Saúde e Praça São Francisco, na Cidade Nova
No próximo dia 12 de abril acontece a 3ª Caminhada da Rede de Apoio de Mães e Pais Atípicos (Rampa), que busca conscientizar a sociedade a respeito do autismo. O trajeto será Rodovia Transamazônica, com início na Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS) e término na Praça São Francisco, com concentração a partir das 7h30.
A caminhada surgiu com o objetivo de buscar visibilidade às questões referentes ao autismo, reforçando as pautas e ampliando o debate. Ayanny Arcelly é secretária da Rampa e faz um convite para que a sociedade participe da caminhada e junte-se à causa e destaca a parceria com a gestão municipal.
“Todo cidadão que desejar participar será bem-vindo, com ou sem camiseta da caminhada, com ou sem pessoa atípica na família. Porque a ideia é conscientizar e quem está lá caminhando com a gente, vê aquela mãe, vê aquela criança e acaba aprendendo um pouco mais sobre como é a nossa luta. Agora, junto à Prefeitura, um apoio ainda mais substancial de estar lá, de incentivar a gente, que a tendência e a busca é por melhorias”, comenta.
Maria Patrícia é influencer e mãe atípica – termo referente a mães de crianças atípicas – e irá participar da caminhada, que soube por meio das redes sociais. Para ela, é um momento necessário por fazer com que a pauta seja visualizada por mais pessoas e ela quer utilizar sua presença nas redes sociais para engajar a participação na caminhada.
“A rede social é um instrumento muito potente para levar os assuntos. É do nosso interesse que todos saibam e conheçam sobre o autismo porque nossos filhos estão nas escolas, em todos os lugares, convivendo com outras pessoas. E como você vai ter empatia, respeitar, acolher, sobre o que você não conhece? Então, é importante que a gente leve essa pauta para todo mundo ter consciência e poder ter esse olhar com mais carinho com os nossos filhos, com todas as pessoas. Tem que haver respeito”, afirma.
Sobre a rede
A Rampa surgiu em 2019 de maneira informal por meio de um grupo de whatsapp, com dez mães atípicas. O objetivo era compartilhar informações com mães que recebiam os laudos de autismo de seus filhos e orientá-las a respeito de consultas, terapia, questões jurídicas e outros serviços.
Ao longo do tempo, o grupo cresceu e hoje conta com quase 600 participantes entre mães e pais atípicos. O grupo conseguiu diálogo e conquistas com o poder público em demandas das áreas de Saúde e Educação.
“Hoje, o município já fornece atendimento para as crianças pelo SUS através de clínicas credenciadas. São avanços que a gente sabe que as coisas não acontecem com a celeridade que a gente precisa, mas são pequenos avanços que, para a gente, são muito grandes”, relembra Dalma Casaes, tesoureira da Rampa.
No ano passado, a rede se transformou em associação, ganhando personalidade jurídica, sem fins lucrativos. Hoje, a Rampa é financiada por meio de doações de pessoas sensibilizadas à causa.
Para Maria Patrícia, instituições como a Rampa são necessárias para dar suporte às mães e pais atípicos no momento em que recebem o diagnóstico dos filhos.
“As meninas fazem um trabalho magnífico de orientação e direcionamento, de dar um caminho mesmo para essas mães que estão ali sem saber o que fazer. Então, é de suma importância o trabalho que elas fazem. Eu admiro demais o trabalho delas”, reitera.
Para ter mais informações e ajudar a Rampa, você pode acessar o perfil do Instagram @rede.de.apoio_rampa.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Bruna Vidal, sob supervisão
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