Em 2025, são 74 residentes matriculados nas residências uni e multi e outros 21 nas residências médicas. No mínimo, são dois anos de formação enquanto algumas áreas podem ser de três anos. Algumas residências médicas contam com apenas uma vaga e as uni e multi podem receber mais alunos.
Para a diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani, os 21 programas de residências ofertados trazem um grande diferencial para os atendimentos realizados, tanto em qualidade, como em capacitação e principalmente pela formação em serviço. “Uma das missões de nossos hospitais é na área acadêmica, e a presença de alunos e de residentes eleva o nível dos atendimentos, permeando em nossos espaços a discussão científica, decisões baseadas em evidência, gerando uma melhor qualidade nos atendimentos da comunidade”.
A professora Fabiana disse ainda que, com a formação de aproximadamente 80 residentes todos os anos, esses novos especialistas levam a expertise adquirida durante a formação para as demais regiões do estado ou do País. “Enquanto Hospitais de Ensino estamos contribuindo com a melhoria da qualidade de outros serviços de saúde, a medida que esses profissionais capacitados podem desenvolver seu trabalho muitas vezes próximo a suas cidades de origem”, finaliza.
Representando o reitor Miguel Sanches Neto na acolhida, o pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação, professor Renê Hellman, destacou a importância dos serviços públicos de educação e saúde ofertados pela UEPG e pelos HU. “Formar novos profissionais na área da saúde em um hospital público de qualidade, como é o caso do HU-UEPG, é uma maneira da universidade de atender duas demandas sociais de primeira hora. A escolha pelas residências da UEPG é um indicativo de que esses alunos procuram uma formação de qualidade. E isso nós temos a oferecer aqui, com uma estrutura muito boa e com professores que são referências em suas respectivas áreas”, destaca.
Além da acolhida institucional, com falas importantes sobre o andamento das residências e informações pertinentes para todos os alunos, o momento contou também com a palestra “Orientações e noções básicas para prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde”, ministrada pelas professoras Stellamaris Silvestre e pela médica Gabriela Gehring.
Uma das novas residentes dos HU-UEPG é Isabela Nunes Rodrigues. Ela escolheu a residência em neonatologia porque foi sempre um sonho, desde antes da própria UEPG, universidade que cursou. “Tive contato com bebezinhos dos meus vizinhos, que foram gêmeos e eram prematuros, e também com recém-nascidos em minha própria família. Acabei percebendo que gosto de trabalhar com bebês”, disse.
Para Isabela, as expectativas são muito boas com a residência e ela quer aprender e terminar a especialização com muito conhecimento, já que a neonatologia é uma área difícil e específica, segundo ela. “Não pretendo sair daqui da cidade, então provavelmente eu quero voltar aqui para o Humai. Tenho um carinho muito grande por esse lugar e só quero aumentar o meu conhecimento”, completa.
Já Eduarda Mocelin é R1 (como são conhecidos os “calouros” das residências) em Enfermagem e Obstetrícia. Ela também disse que desde o início da graduação pensava em se especializar nesta área. “Já conhecia [o Humai], pois realizei estágios durante a faculdade. Os profissionais são bens acolhedores e respeitosos, desde os enfermeiros até os técnicos, e estão sempre postos para ensinar”, finaliza.
Texto: Tierri Angeluci / Fotos: Larissa Godoy