O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), por meio da Comissão de Planos de Manejo (Coplam), realizou uma incursão ao Monumento Natural Atalaia, em Salinópolis, na região nordeste, com o objetivo de coletar informações sobre a situação da área no aspecto ecológico e de pressão humana, a fim de subsidiar a elaboração do Plano de Gestão da Unidade de Conservação (UC).
Com a análise do local, o Ideflor-Bio pode elaborar um planejamento mais próximo da realidade do espaço, contribuindo com as próximas fases da ação. De acordo com uma das representantes da Coplam, Shislene Rodrigues, a ação é importante para ter um diagnóstico da UC, e assim definir os principais elementos técnicos que irão compor o documento. “Essa análise verificou de quais formas o território tem sido utilizado, assim como quais são as questões socioambientais, desafios que existem no local e as áreas que precisam de uma maior atenção”, destacou.
Shislene Rodrigues disse, ainda, que o reconhecimento da área é importante para aumentar a integridade da proteção dos elementos existentes apenas no Monumento. “O Plano de Gestão vai estabelecer normas e o zoneamento do uso dos recursos naturais presentes na região, tendo em vista os objetivos de criação da UC em questão”, complementou.
Representatividade -O processo prevê a participação de representantes da sociedade civil, como instituições governamentais e não governamentais. Outra representante da Coplam, Kelly Nunes, ressaltou que a participação é importante para a preservação do Monumento Natural do Atalaia. “Com essa integração, asseguramos uma gestão ambiental mais democrática, transparente e eficaz desse espaço, o que fortalece a preservação do meio ambiente com a ajuda de múltiplos atores”, disse Kelly Nunes.
Segundo o diretor de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação do Ideflor-Bio, Ellivelton Carvalho, “a incursão ao Monumento Natural Atalaia é um passo essencial para garantir a conservação desse importante patrimônio natural. O levantamento de informações sobre as condições ecológicas e as pressões humanas permitirá a construção de um Plano de Gestão eficiente, que equilibre a proteção ambiental com o uso sustentável do território. Nosso compromisso é assegurar que essa Unidade de Conservação seja manejada de forma estratégica e participativa, garantindo sua integridade para as futuras gerações”.