Milhares de turistas de diferentes nacionalidades desembarcam em Salvador todos os dias, e, para aqueles que não falam português, a Polícia Militar oferece serviço de atendimento em outros idiomas, como inglês, francês, alemão, italiano e espanhol, através do oficiais e praças do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur). O atendimento e o trabalho do Batalhão, que acontece durante todo o ano, é reforçado durante os dias de Carnaval, quando ainda mais visitantes chegam ao estado.
Os agentes bilíngues passam por uma qualificação para orientar, dar boas vindas, atender e encaminhar ocorrências dos turistas que não dominam o português. No Pelourinho, o tenente coronel Wellington, comandante do Batalhão de Policiamento Turístico, explicou que esse é um trabalho que acontece durante todo ano, e no Carnaval recebe um reforço. “Os policiais do Batalhão recebem um treinamento específico para atender os turistas e a nossa missão é o acolhimento, a orientação dos visitantes de diferentes nacionalidades e também brasileiros. Estamos nos principais circuitos da folia, prestando todo tipo de acompanhamento, desde informações de localização, de pontos turísticos e garantindo também uma festa segura para esses foliões”, declarou o tenente-coronel.
Durante os dias de folia, o BPTur mantém policiais bilíngues nos três principais circuitos da folia, Barra-Ondina (Dodô), Campo Grande (Osmar) e no Centro Histórico, Pelourinho (Batatinha), além do balcão de atendimento 24 horas localizado no Aeroporto Internacional de Salvador. Eles estão prontos para receber bem e encaminhar nossos visitantes.
Para a brasileira Tabata Pinto, que tem dupla nacionalidade, é importante que os visitantes e turistas conheçam esse trabalho da polícia. “Às vezes a gente vê tanto policial e é muito bom que todos possam se comunicar, porque a gente passa a entender que a policial é para orientar e não porque estamos em um local inseguro”, explicou. Tabata veio a Bahia acompanhada da sogra, de amigos e do noivo, todos ingleses.
Segundo Jethro Lundie, turista inglês e noivo de Tabata, “a presença deles e a possibilidade de se comunicar diretamente com os policiais faz com que os turistas se sintam mais seguros, e tenham a quem recorrer quando precisarem, só faz aumentar a vontade de voltar a Salvador”, explicou o turista.