O Carnaval em Belém conta com circuitos alternativos, nos quais a folia é substituída por cuidados com a saúde física e mental, e também com o meio ambiente. Para garantir essa experiência mais tranquila, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) mantém dois pontos de hidratação com água gratuita em dois parques da capital paraense.
Um está instalado no Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, onde a estudante de Medicina Lourena Araújo aproveitou a manhã de sábado (1º) para manter a saúde. “O Carnaval, com as festas que as pessoas estão acostumadas a ir, também se trata de saúde porque é uma forma de fugir da rotina de trabalho. Para quem quer fugir da multidão, um lugar como esse é bacana, e ainda tem disponibilidade de água gratuita, que é fundamental para quem está na atividade física ou nas festas”, frisou Lourena.
Recém-chegada ao grupo de atividades físicas de uma igreja, Mariete Salgado também esteve no Parque do Utinga, e disse que, “segundo os estudos, 70% do nosso corpo é água. Então, a gente precisa dessa reidratação porque o corpo é o templo do Espírito Santo. É preciso cuidar dele com alimentação saudável e sair do sedentarismo”.
Trabalho voluntário- Para o ex-militar Rodrigo Ramos, o Carnaval também é uma oportunidade para desenvolver o voluntariado em prol do bem-estar. “A gente sabe que não é fácil dar o primeiro passo ou voltar à atividade física. A gente sempre está buscando esse tipo de pessoas, e dando essa mão voluntária para trazer esse pessoal ao esporte no Parque do Utinga, na Praça da República, na Praça Batista Campos”, informou Rodrigo.
Outro ponto de hidratação mantido pela Cosanpa está no Parque Urbano Porto Futuro, que até a próxima terça-feira (4) será o destino final dos blocos do Circuito Mangueirosa, realizado pela Prefeitura de Belém, por meio da Lei Semear, com o apoio do governo do Estado, por meio da Fundação Cultural do Pará.
Sustentabilidade -Além da disponibilidade gratuita de água, os equipamentos instalados pela Cosanpa estimulam a redução no consumo de garrafas de plástico e o descarte no meio ambiente.
“Ao encher esses recipientes, a máquina contabiliza quantos garrafas pet deixaram de circular no meio ambiente. Com mais de dois meses de uso, já superamos a marca de 6 mil garrafas, o que reforça o compromisso da Companhia com a sustentabilidade e o bem-estar da população”, destacou o presidente da Cosanpa, José Fernando de Gomes Junior.