Cidades Rio Preto - SP
Primeiras ELDs são instaladas em Rio Preto
Nova tecnologia do Ministério de Saúde é mais uma estratégia usada para combater a dengue
31/01/2025 18h00
Por: Thapio Nunes Fonte: Prefeitura de Rio Preto - SP

A Prefeitura de Rio Preto recebeu no final da tarde desta quinta-feira, 30/1, três mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), que começaram a ser implementadas nesta sexta-feira, 31/1. O local escolhido para iniciar a estratégia foi a área de abrangência do Estoril, que é uma das que registra maior número de casos de dengue.  

As EDLs são uma nova tecnologia do Ministério da Saúde/Fiocruz para combater a dengue. A estratégia consiste na aplicação de larvicida em um recipiente com água, onde o mosquito Aedes deposita os ovos e se contamina com o produto, levando-o para outros criadouros e, por conseguinte, contaminando-os, reduzindo a proliferação de novos mosquitos.

A primeira casa a receber a armadilha foi a da aposentada Marizeti de Paula, que mora há 50 anos no bairro Estoril. "Para nós, é uma satisfação ser a primeira casa de Rio Preto. Eu já tive dengue e zika, e sei todos os problemas que o mosquito traz. Por isso, estou me sentindo satisfeita. É um prazer colaborar e acredito que vai dar certo", disse. 

As estações serão implementadas em 13 áreas da cidade: Estoril, São Francisco, Caic, Vila Toninho, Engenheiro Schmitt, Jardim Americano, Anchieta, São Deocleciano, Parque Industrial, Vetorazzo, Maria Lúcia, Santo Antonio e Solidariedade. "Todo o município vai receber as armadilhas, em pequenas áreas, tanto aquelas que têm grande incidência de dengue quanto as que têm pouco, assim teremos uma abrangência maior", afirmou a coordenadora da vigilância em saúde, Andreia Negri. 

Neste momento, os locais escolhidos para instalação das EDLs são residências. Os agentes de saúde serão os responsáveis pelas orientações aos munícipes, além de implementação e manutenção dos equipamentos, que terão o larvicida trocado mensalmente. "O principal objetivo agora é que a população compreenda a metodologia, pois dentro do balde vai ter larva, mas ela não vai se transformar em mosquito", reforçou. 

A previsão é de que o município permaneça com a tecnologia pelos próximos seis meses.