Com o objetivo de discutir o significado e a importância do Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH) e como cuidar das cisternas a serem construídas em suas comunidades, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (Sedh), por meio da Direção de Segurança Alimentar e Nutricional, está realizando nesta semana reunião de formação para os beneficiários do Programa de Cisternas no município de Damião.
O Programa de Cisternas é financiado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), com contrapartida do Governo do Estado, beneficiando 55 moradores na cidade. A formação está sendo ministrada pelo Centro de Educação e Organização Popular (Ceop), organização não-governamental contratada por meio de edital público, que dividiu os beneficiados em dois grupos os quais durante quatro dias - dois dias cada grupo – participam de palestras e dinâmicas com o intuito de chamar a atenção dos moradores para sua comunidade, buscando despertar o sentimento de estar incluído e conectado.
A coordenadora técnica do Ceop, Aparecida Firmino, informou que o edital prevê a construção de cisternas de “primeira água”– tecnologia de captação e armazenamento de água da chuva para consumo humano – com 16 mil litros cada uma. “É uma política pública importante chegando às comunidades rurais, porque a água é um dos primeiros alimentos, que precisamos ter direito e acesso. É uma política pública que vai potencializar as comunidades do Estado. A Ceop foi classificada para construção de 161 cisternas em quatro municípios: sendo 55 na cidade de Damião; 19 em Logradouro; 151 em Tenório; e 36 em Assunção, esses números são definidos pelo MDS”, afirmou.
A diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedh, Luciana Leal, destacou que a Sedh está acompanhando o processo executivo do Programa de Cisternas, do Governo Federal, gerido pela Sedh, e que todos os beneficiários têm que participar da formação para entender o funcionamento, a importância e como cuidar de cada um desses equipamentos.
A secretária municipal de Assistência Social, Gilvanete Alves da Fonseca, falou da importância do Programa de Cisternas: "A importância é muito grande para as famílias que estão sendo beneficiadas com esse programa. São famílias carentes que realmente necessitam para que tenham uma qualidade de vida melhor”.
Já agricultora Roseane Barbosa ressaltou os benefícios da chegada da cisterna. “Onde eu morava não era meu, essa agora vai ajudar. Planto roça de feijão, milho, melancia, carrego água de baldinho para aguar, com a cisterna vai ficar muito mais fácil”, comemorou.