“Algo que, de fato, nunca esperei porque eu sempre digo que a minha carreira profissional foi acontecendo e as minhas maiores realizações são os meus filhos, mas eu sempre fui muito responsável no meu trabalho, sempre me dediquei, mas eu nunca tive muito esse foco, esse objetivo. Eu gosto do que faço, me realizo como auditora fiscal”, afirma.

Segundo a secretária, modernizar e desburocratizar os processos de arrecadação municipal, facilitando a vida do cidadão, é um dos objetivos da Segfaz para os próximos anos, com as equipes da secretaria trabalhando para aperfeiçoar o portal e também no desenvolvimento de aplicativos.

“Temos que acompanhar essa modernização, cobrar o justo do contribuinte, fazer, de fato justiça fiscal, cobrar pouco de quem pode pagar pouco e cobrar mais de quem deve pagar mais. A população tem que olhar a questão do pagamento de impostos com outros olhos porque é o que volta para a população. É com esse dinheiro do pagamento de impostos que o gestor consegue desenvolver um bom trabalho para a cidade”, ressalta a secretária.

Além do ISS e ITR, a Segfaz atua também no recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), taxas de licenciamento ambiental, taxas de alvará, simples nacional, taxas da vigilância sanitária e outros.

Marabá possui atualmente seis auditores fiscais, o que significa um grande desafio para cobrir todos os processos do município, que envolvem impostos, taxas, notificações e cobranças por meio do Documento de Arrecadação Municipal (DAM).

“Como a quantidade de servidores é pequena, a gente trabalha com os maiores devedores, a gente faz uma linha de corte. Não conseguimos alcançar o todo, alcançamos uma parte. O nosso trabalho é arrecadar. A forma como o que é recolhido é gasto, já fica mais a cargo da Secretaria de Finanças e do próprio gestor”, explica.

Para Âmina Handan, as pessoas precisam compreender a importância dos impostos para o funcionamento dos serviços públicos. Nesse aspecto, a secretaria busca fazer uma arrecadação justa, transparente e eficiente junto à sociedade.

“Porque esse valor retorna para a própria população. As pessoas veem a questão dos impostos de uma forma, um olhar meio torto, mas o imposto é importante para a melhoria da saúde, a questão da educação, do asfalto e do desenvolvimento da cidade. Todo gestor precisa desses impostos para melhorar a vida do cidadão. A nossa meta é conseguir modernizar e desburocratizar a Secretaria de Gestão Fazendária, melhorar a vida do cidadão”, conclui.

Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Igor Leite

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