Nos dias 11 e 12 de dezembro, os estudantes da educação infantil e ensino fundamental das Unidades Pedagógicas (UPs) Faveira, Flexeira, Seringal, Jutuba e Jamaci participaram da exposição de trabalhos na I Feira do Conhecimento. Com o tema “Meio Ambiente como instrumento de tecnologia social e ciência cidadã”, esta atividade interdisciplinar abordou diversas áreas do conhecimento, além do incentivo à ciência, tecnologia e inovação nas comunidades. A I Feira do Conhecimento das UPs foi elaborada pela Funbosque, a partir da perspectiva de que a relação entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente estão intimamente ligadas, dependendo um do outro para existir e se desenvolver. Cientistas cidadãos A tecnologia social na educação é definida como um processo de aprendizado como um todo, e não somente a educação formal. Já a ciência cidadã surge da parceria entre cientistas e pessoas da sociedade civil interessadas por ciência, denominadas cientistas cidadãos, que se unem para a resolução de problemas de relevância social ou ambiental. “Nossos alunos estão muito empolgados para apresentar seus projetos”, comenta a professora de geografia, Sônia dos Santos, uma das idealizadoras da Feira das UPs. “Esses trabalhos foram desenvolvidos totalmente por eles, desde montagem até a apresentação, nós, professores, apenas orientamos e auxiliamos na pesquisa”, explicou. Durante a Feira do Conhecimento os estudantes puderam expor para seus colegas, professores, pais e visitantes trabalhos relacionados ao tema central do evento e ao seu aprendizado em sala de aula, de acordo com o eixo escolhido por cada turma e grupo. A estudante Ana Clara do Carmo, do 9º ano, relata o quanto é gratificante poder participar da I Feira do conhecimento: “Estudo na Unidade da Faveira há 11 anos e é uma honra participar de um evento como esse, (nós) já tivemos sarau e outras feiras, mas esta é uma forma diferenciada de compartilhar ideias e estar envolvida com outros estudantes”. Ana Clara e seu grupo fizeram um projeto sobre modelo do biodigestor que foi implantado na Unidade da Faveira no mês de outubro deste ano. O biodigestor é um sistema projetado para abrigar microrganismos que atuam na decomposição de matéria orgânica, que gera energia capaz de substituir o gás de cozinha habitual de forma sustentável. Compartilhar conhecimentos “Meu trabalho em equipe fala sobre a relevância do biodigestor na diminuição do impacto ambiental. É muito importante repassar esses conhecimentos para outros estudantes, especialmente os mais novos. Este é meu último ano na escola e me sinto honrada em compartilhar o que aprendi para aqueles que ainda vão ficar”, comenta Ana Clara.