Promover e estimular as boas práticas na cadeia produtiva das águas envasadas foi o objetivo do Fórum da Vigilância Sanitária realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (21), no auditório da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem). O evento reuniu gestores federais, estaduais, coordenadores e fiscais da vigilância sanitária de 20 municípios nas trocas de experiências de trabalho na cadeia produtiva, visando a saúde e segurança alimentar da população.
Coordenado pela Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, o Fórum de Vigilância Sanitária “Boas Práticas na Cadeia Produtiva das Águas Envasadas no Maranhão” fortaleceu o diálogo e a troca de experiências.
“O governador Carlos Brandão vem realizando um governo municipalista e garantindo um empoderamento dos empresários, com maior liberdade e crescimento econômico. Nesta perspectiva, a nossa intenção é disseminar os conhecimentos para que a cadeia produtiva possa ser certificada para fornecer água dentro e fora do estado, garantindo a oferta de produto de qualidade para a população”, destacou a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos.
O governo espera a harmonização, padronização, modernização e a integração de práticas e ações de controle e monitoramento sanitário de produtos e serviços de interesse de vigilância sanitária, baseado no gerenciamento do risco sanitário e na gestão integrada das informações em saúde.
O superintendente Estadual da Vigilância Sanitária da SES, Edimilson Filho, disse que este controle é importante para que a população possa consumir água de qualidade. “A cadeia tem crescido bastante no estado e precisamos garantir o protagonismo dos municípios para que garanta que a população consuma uma água potável, evitando doenças e agravos na população”, justificou.
Gerente Regional da Agência Nacional de Mineração no Maranhão, Clauton Fonseca também ressaltou a importância do controle de qualidade de todo o seguimento de águas envasadas, que envolve aspectos sanitários, ambientais, logísticos, tributários, mercadológicos, regulatórios e o melhor entendimento da cadeia produtiva. “Estamos para ouvir as demandas, apoiar os municípios na regulamentação e, assim, ajudar as comunidades na geração de emprego e renda desta cadeia de água envasadas”, afirmou.
Para a diretora da Divisão de Alimentos da Vigilância Municipal de São Luís, Liana Leal Veras, o encontro é importante para compartilhar experiências dos trabalhos de fiscalização e inspeção de comércio atacadista e varejistas de águas envasadas adicionadas de sais. “Encontramos muitas infrações de águas falsificadas e o nosso objetivo é trocar experiências para melhor garantir a qualidade destas águas no mercado de São Luís”, completou Liana Veras.
Estava também no encontro o superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Leonardo Viana.