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Estudante da UEPG participa de simpósio internacional de iniciação científica
A estudante de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Isabela Corso Antunes, apresentou pesquisa em evento acadêmico da Universid...
06/11/2024 12h12
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: UEPG

A estudante de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Isabela Corso Antunes, apresentou pesquisa em evento acadêmico da Universidade de São Paulo (USP). A apresentação é fruto da sua pesquisa de iniciação científica intitulada “Direitos sucessórios do concebido post mortem: parâmetros legais e constitucionais”.

Sob orientação da professora Dirce do Nascimento Pereira, o trabalho foi apresentado no 32º Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP 2024). A pesquisa integra o Projeto de Pesquisas em Direito das Famílias, do curso de Direito da UEPG. O trabalho debate as novas composições familiares e propõe discussão sobre o fenômeno da reprodução assistida post mortem no âmbito das sucessões, de modo a encontrar meios de se proteger a legitimidade dos direitos do indivíduo gestado por pré-implantação concebido após a morte do genitor. “Percebi, durante a realização da pesquisa, que precisava explorar diversos assuntos, tanto no Direito quanto em áreas como Biotecnologia”, comenta Corso.

Isabela relata que a viagem foi sua primeira participação em evento acadêmico fora da UEPG e, apesar do nervosismo, a experiência permitiu a troca de conhecimentos com outros pesquisadores, oriundos de diferentes universidades e áreas do conhecimento. “Foi foi uma experiência muito rica, porque a pesquisa deve ser ferramenta para compreender a realidade e superar seus problemas. Esse intercâmbio de conhecimentos me auxiliou a produzir um texto atento a perspectivas distintas”, destaca.

“Um trabalho de pesquisa apenas faz sentido quando é compartilhado e o intercâmbio entre universidades é fundamental para ampliar o impacto e o alcance da pesquisa”, ressalta a orientadora, professora Dirce do Nascimento. Ela destaca o desafio do trabalho de orientação, que com suas singularidades, exige que o orientador desenvolva habilidades interpessoais e um aprendizado em conjunto com o orientado, o que torna a experiência da pesquisa científica mais inclusiva e estimulante.

Texto: Gabriel Miguel | Foto: Arquivo pessoal