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Bagatolli critica política para o agronegócio e questiona atuação de Ongs
O senador Jaime Bagatolli (PL-RO) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (5), as políticas do governo federal voltadas ao agrone...
05/11/2024 14h18
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: Agência Senado

O senador Jaime Bagatolli (PL-RO) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (5), as políticas do governo federal voltadas ao agronegócio. O parlamentar alegou que o apoio a ONGs e interesses internacionais têm prejudicado produtores rurais. Segundo ele, as políticas implementadas pela atual gestão “ignoram os trabalhadores que colocam comida na mesa dos brasileiros e fortalecem a economia nacional”.

— O produtor rural, que é o verdadeiro herói brasileiro, é tratado como vilão pelas políticas atuais que estão mais interessadas em agradar às ONGs do que proteger quem realmente constrói o Brasil. A verdade, senhores, é que o governo federal, comandado por uma agenda entreguista, prefere jogar o agronegócio brasileiro para escanteio e dar ouvidos às ONGs, que ditam as regras sem prestar contas a ninguém — disse.

Bagatolli questionou a atuação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e uma suposta ligação com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), que, segundo ele, recebeu R$ 35 milhões do Fundo Amazônia e gastou R$ 24 milhões com consultorias e viagens. Alemanha e Noruega são os maiores doadores do fundo. Os gastos constam em documentos da CPI das ONGs.

— A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não só apoia, mas financia essas ONGs com dinheiro público, organizações que, por coincidência, são suas parceiras de longa data. Essa senhora está, na prática, negando fortalecer a agricultura, a produção e o desenvolvimento do nosso Brasil para capacitar organizações que sabotam o crescimento da nossa nação. Enquanto o Brasil pegava fogo, as ONGs receberam mais de R$ 311 milhões das mãos do ministério da Marina Silva — enfatizou.

O senador também destacou visitas feitas à Reserva Chico Mendes, no Acre, e a outras reservas durante a CPI das ONGs, nas quais, segundo ele, as operações são "análogas ao trabalho escravo". Para ele, "as organizações ignoram as necessidades das comunidades locais, enquanto consomem milhões em recursos públicos".