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Programa FloreSER da UEPG completa um ano de atendimento a pacientes com fibromialgia

Foto: Reprodução/UEPG Um encontro no Ambulatório de Saúde Integrativa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (ASI-UEPG) marcou a celebração de u...

01/10/2024 às 14h19
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: UEPG
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Foto: Reprodução/UEPG
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Um encontro no Ambulatório de Saúde Integrativa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (ASI-UEPG) marcou a celebração de um ano do Programa FloreSER, desenvolvido pela equipe do ASI em parceria com a Comissão Interdisciplinar de Práticas Integrativas em Saúde dos Hospitais Universitários da UEPG. A equipe de atendimento do programa é multidisciplinar e envolve profissionais de neurologia, farmácia, enfermagem, psicologia, além de residentes dos HU e de saúde coletiva do município. A roda de conversa aconteceu na última semana.

De acordo com a coordenadora do ASI-UEPG, Milene Zanoni, a ideia do programa FloreSER é realizar um atendimento de cuidado integral a pessoas, principalmente mulheres com fibromialgia, que são refratárias ao tratamento convencional que são os medicamentos alopáticos (aqueles que produzem efeitos contrário aos sintomas). “É um programa de 12 semanas, em que trabalhamos temas como educação em saúde, práticas integrativas em saúde e autocuidado, rodas de terapia comunitária integrativa e vários tipos de saúde: espiritual, emocional, planetária, social e biológica”, explica Milene.

O médico neurologista e diretor técnico do HU-UEPG, Marcelo Young Blood, também faz parte do programa FloreSER. Ele conta que a ação é voltada para os pacientes do ambulatório de dor crônica do HU. “A fibromialgia é uma síndrome complexa que desafia a visão tradicional da Medicina, já que ela não responde apenas ao tratamento medicamentoso. Hoje, o padrão ouro de tratamento é com tratamentos multimodais e multiprofissionais. Capacitamos o indivíduo para reconhecer como os fatores mentais/psicológicos tem um impacto direto no desenvolvimento da doença”.

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Marcelo disse ainda que a fibromialgia se inicia com um quadro de dor localizada, na maioria das vezes, e com o tempo o estresse crônico, dá própria doença e da vida também contribuem, sendo que a doença é quatro vezes mais comum em mulheres do que homens.

Atividades do FloreSER propõem uma melhor qualidade de vida para as pacientes

Foto: Reprodução/UEPG
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Cada encontro possui dois momentos, o primeiro é uma atividade de Educação em Saúde em que são abordados temas como: alimentação, atividade física, gerenciamento de estresse, relacionamentos, sono, entre outros. “O segundo é uma vivência com alguma Práticas Integrativas e complementares em Saúde (PICS): aromaterapia, acupuntura, Terapia Comunitária Integrativa, Reiki, Yoga, Oficina de receitas, entre outros”, informa a fisioterapeuta Thaiza Costa Rebonato, que é responsável pela Seção Técnica Assistencial dos HU-UEPG e também uma das idealizadoras do projeto.

Segundo ela, são disponibilizadas 15 vagas em cada um dos 12 encontros presenciais realizados, uma vez por semana, com duração de aproximadamente 3 horas. Ao todo, mais de 70 pessoas já participaram do programa e 26 concluíram todos os encontros. “Cada paciente tem resultados únicos de acordo com a sua percepção, mas comumente eles relatam mais facilidade no gerenciamento da dor, inclusive com possibilidade de redução de medicação, melhora do sono, resolução de questões relacionais e mais leveza na forma de encarar a rotina”, explica Thaiza.

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Milene Zanoni também destaca essa melhor qualidade de vida para as pacientes atendidas pelo programa FloreSER. Ela disse que muitas relatam que voltaram a dormir, que conseguiram reduzir a medicação junto com a equipe médica ficaram mais tranquilas, mais calmas, melhoraram os relacionamentos e tiveram muitos desfechos positivos. “Uma delas chegou a dizer que foi uma das melhores coisas que aconteceu na vida dela”, conta.

Uma ferramenta utilizada para mensurar a evolução do início ao final do programa FloreSER é a Roda da Vida, que se caracteriza como uma auto análise de 12 áreas da vida, em que cada área deve ser pontuada de 1 a 10 de acordo com o nível de satisfação. Os resultados sugerem que o programa contribuiu significativamente na autopercepção em nove aspectos da área de vida da população estudada: saúde e disposição; desenvolvimento intelectual; equilíbrio emocional; realização e propósito; contribuição social; desenvolvimento amoroso; vida social; criatividade, hobbies e diversão; plenitude e felicidade. “Ressalta-se que três áreas representadas no instrumento Roda da Vida não foram alterados pela aplicação do programa “FloreSER”, são eles: Família; Recursos financeiros e Espiritualidade, evidenciando que são fatores mais concretos e de dimensões ampliadas”, finaliza Thaiza.

Texto e fotos: Tierri Angeluci

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