Crédito Solidário do Governo do Estado oportuniza crescimento de renda na vida dos amazonenses

A oportunidade de crescimento econômico aliada ao sonho de ser dono do próprio negócio faz parte, atualmente, da vida de muitas famílias beneficiadas pelo programa Crédito Solidário do Governo do Amazonas, que já alcançou mais de 350 empreendedores do estado, neste ano. O programa faz parte de uma parceria entre o Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) e a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), com acesso ao crédito desburocratizado voltado para pessoas sem vínculo empregatício e desempregadas para a inserção no mercado de trabalho e geração de renda.

O Crédito Solidário já liberou, somente em 2024, R$1,084 milhão em linhas de financiamentos. Cada empreendedor de diferentes áreas de atuação pode contar com valores de até R$ 5 mil para alavancar os negócios com prazo de pagamento em até 36 meses, contando com três meses de carência, sendo utilizado como capital de giro.

Neste cenário, estão os microempreendedores Ozeias Lopes e Antonia Maria Dias, que acreditaram ser possível empreender com o apoio do Governo do Amazonas. Ozeias possui uma microempresa voltada para vendas de salgados, temperos e bebidas no bairro do Manoa, zona norte de Manaus. Ele vai receber, em breve, o segundo financiamento do programa e pretende ampliar o seu empreendimento.

“Foi muito importante para minha vida; eu já fiz o primeiro (financiamento) do crédito solidário e, agora, estou fazendo o segundo. E creio que vai melhorar ainda mais para expandir o meu comércio. É fundamental esse apoio em nossas vidas, e eu aconselho muito as pessoas que estão começando a fazer o crédito solidário”, declarou o microempreendedor.

FOTO: Mauro Neto/Secom

Na vida da costureira Antônia Dias o crédito solidário ajudou a driblar as dificuldades financeiras em sua renda. Ela também está indo para o segundo financiamento no programa. E já vislumbra ampliar o trabalho das confecções para mais lojas e empresas de Manaus. “Hoje eu fabrico colchas de cama, forneço os panos de limpeza para fábricas. Com esse segundo financiamento, vou expandir para produção de peças íntimas”, destacou a costureira.

FOTO: Mauro Neto/Secom

Além do recurso, o Crédito Solidário também auxilia os beneficiários na condução de suas atividades profissionais, conforme explica a secretária do FPS, Kathelen Braz.

“O crédito não vem somente com um recurso. A partir do momento que o proponente acessa o crédito, a nossa equipe também dá assessoria para esse cliente, orientação, por exemplo, e em qual Cetam ele pode procurar para se qualificar dentro daquela atividade que ele está exercendo”, explicou a secretária.

O diretor-presidente da Afeam, Marcos Vinicius Castro, destacou a importância do programa na vida das famílias amazonenses. “Acreditamos que o desenvolvimento econômico somente é sustentável quando todos têm a oportunidade de crescer. O Crédito Solidário não é apenas um programa de financiamento, mas uma ferramenta de inclusão social, que busca proporcionar a todos uma chance justa de gerar renda e prosperar”, disse.

Ampliação

A partir deste mês de agosto, o programa Crédito Solidário amplia sua atuação junto aos empreendedores com a inserção do +Crédito Amazonas da Afeam, que disponibiliza financiamento de até R$ 21 mil, e possibilita investimento para as principais despesas/custos operacionais necessários para a implantação, manutenção, ampliação e modernização da atividade produtiva, assim como folha de pagamento, aluguel, contas de consumo, e outros.

A equipe técnica do FPS já recebeu um treinamento da Afeam para ampliar as linhas de financiamentos para autônomos e microempreendedores individuais (MEI).

FOTO: Mauro Neto/Secom

“Com a nossa a Afeam, estamos trazendo para o programa +Crédito, que é um programa que traz um outro perfil de cliente que já tem um negócio, já está caminhando e precisa de um valor maior para alavancar sua atividade. O programa vai estar presente tanto nas ações da capital quanto no interior do estado. Ele é um crédito menos burocratizado, mas que segue também todas as normas da Afeam”, disse Kathelen Braz.