A Secretaria de Estado da Fazenda do Acre (Sefaz) promoveu nessa sexta-feira, 26, uma apresentação sobre Sustentabilidade Fiscal e Endividamento durante a 24ª edição do International Conference Accouting , sediado na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista.
O evento foi realizado de maneira unificada com o 21º Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, se solidificando como o maior evento contábil do país e um dos maiores polos de pesquisa e extensão em Contabilidade da América Latina.
A intenção é promover o intercâmbio de estudos e experiências, bem como a divulgação de ideias sobre a teoria e a prática das ciências contábeis e atuariais, que é um ramo do conhecimento que analisa e gerencia riscos e expectativas de naturezas econômica, financeira e biométricas, com o objetivo de prover proteção social.
Ao reunir diversas autoridades técnicas, profissionais e acadêmicos de universidades do Brasil e do mundo, o encontro promoveu difusão de conhecimento e interação com a sociedade, relacionando assuntos relativos à inovação na gestão pública, sustentabilidade fiscal e reforma do sistema tributário, entre outros.
O congresso tem o apoio do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), que escalou um time de especialistas que compuseram painéis temáticos nas áreas contábil, financeira, fiscal e tributária, fazendo associações com o desenvolvimento econômico do país.
O secretário da Fazenda do Acre, Amarísio Freitas, foi um dos palestrantes no painel de encerramento do evento. Na ocasião, Freitas, acompanhado do secretário adjunto de Fazenda do Pará, Eli Sosinho, discorreu sobre Sustentabilidade Fiscal e endividamento.
Trata-se de uma abordagem necessária, uma vez que, em um cenário recente, a pandemia de 2020 desacelerou o crescimento econômico do país, comprometendo a interação entre a política fiscal e a trajetória da dívida pública.
“É importante esta discussão para que possamos encontrar soluções efetivas que levem à sustentabilidade fiscal, ao equilíbrio entre receitas e despesas, sem acarretar maior endividamento. Os estados têm, em sua maioria, um descompasso, pois o financiamento dos serviços públicos exige uma arrecadação que, hoje, não é suficiente para cobrir, o que acaba por levar à insolvência, afetando diretamente os investimentos”, explica o secretário da Fazenda.