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A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba concentra 12 startups piauienses em suas dependências. Trata-se do Tech Export Hub, local que abriga empresas de base tecnológica e inovadora, que prestam serviços para vários estados brasileiros e países das Américas e da Europa. Ainda neste ano, mais quatro empresas iniciarão suas atividades no espaço, chegando a 16 startups instaladas.
O Tech Export Hub é o primeiro hub de exportação de serviços e produtos de tecnologia do Brasil, criado em 14 de fevereiro de 2022, no mesmo dia em que a ZPE de Parnaíba foi inaugurada. Dentro do espaço, três tipos de startups estão instaladas: fintechs, que prestam serviços na área de finanças; edutechs, na área de educação; e healthtechs, na área de saúde. Para fazer parte do hub, as startups precisam ter um plano de internacionalização ou já prestarem seus serviços para fora do Brasil.
Dentro desse espaço, o Governo do Estado fornece toda a infraestrutura necessária para que as startups se desenvolvam, como internet, água, energia, estrutura física, segurança 24h, além de assistência técnica. Sob a direção da ZPE de Parnaíba, o trabalho executado é acompanhado semanalmente e os resultados são repassados ao Governo do Estado, com o objetivo de analisar o retorno obtido e discutir melhorias e parcerias.
O presidente da ZPE Piauí, Álvaro Nolleto, destacou o trabalho de fomento a startups no Piauí. Segundo ele, um dos objetivos do Estado com essa proposta é ter uma empresa unicórnio, ou seja, uma startup que vale US$ 1 bilhão de dólares ou mais.
“Transformação digital e geração de emprego e renda são duas das principais bandeiras da atual gestão. Logo, incentivar o surgimento e o crescimento de empresas aqui contribuem para que consigamos isso. São startups que podem produzir soluções para indústrias e grandes empresas do mundo inteiro, além de prestar serviços ao próprio Governo do Estado”, destacou o presidente.
A coordenadora do Tech Export Hub, Karla Silva, elogiou a iniciativa do Governo do Estado em investir progressivamente em tecnologias e inovação. “A comunidade de tecnologia de Parnaíba já existia há muito tempo, esse potencial sempre esteve aqui, mas faltava esse olhar e investimentos. Mas, agora, temos uma grande perspectiva de crescimento e um futuro promissor pela frente. É com esse trabalho de apoio às novas tecnologias e de desenvolvimento de startups que tornaremos o Piauí um grande polo tecnológico”, destacou a gestora.
Karla Silva exaltou, ainda, a relevância do hub estar localizado na ZPE de Parnaíba. “Estar aqui significa receber frequentemente investidores de todo o mundo, colher experiências, assinar parcerias e, consequentemente, gerar mais oportunidades de emprego e renda. Isso traz visibilidade ao Piauí e mostra a todos que somos um polo de tecnologia forte, com enorme potencial e que pode contribuir para que o Piauí se torne o estado mais tecnológico do Brasil”, disse a coordenadora.
A gestora afirmou que o crescimento do Tech Export Hub supriu as expectativas iniciais e vislumbrou um futuro para o hub. "A nossa ideia é ter futuramente uma verdadeira smart city (cidade inteligente), juntando startups, empresas maiores, universidades e afins em um só lugar. Isso nos tornaria um dos principais polos de tecnologia do mundo, fomentando a mudança socioeconômica da região”, frisou Karla.
Uma das startups componentes do Tech Export Hub é a Higia Health Technology, que aprimora e desenvolve tecnologias na área de saúde, trazendo mais produtividade aos profissionais da área e, consequentemente, promovendo serviços de alta qualidade à população. Os principais produtos da empresa estão voltados à telemedicina, sendo desenvolvidos a partir de uma inteligência artificial (IA) produzida pela própria startup.
O diretor de Tecnologia da Higia, Dario Calçada, destacou que o Tech Export Hub é de suma importância para a sua empresa. “Com o apoio e a infraestrutura dada pelo Governo do Estado, crescemos em vários sentidos, seja em tamanho, alcance, clientes, número de colaboradores e muito mais. Atualmente, já atendemos todas as regiões do Brasil e estamos em negociação com países da América Latina e da Europa”, explicou o empresário.
O diretor elogiou, ainda, o interesse do Governo do Estado em tecnologias e inovações. “Nós, como pesquisadores e empreendedores, ficamos felizes com essa visão avançada, que tem impulsionado o surgimento e desenvolvimento de startups e incentivado o ensino da inteligência artificial (IA), inclusive com a criação daSecretaria de Inteligência Artificial, Economia Digital, Ciência, Tecnologia e Inovação (SIA). Tudo isso contribui com o desenvolvimento do ecossistema de inovação no estado, que tem tido cada vez mais fama mundo afora como um estado capaz de desenvolver tecnologias de ponta”, finalizou Dario Calçada.
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