Educação Acre

Presídio Feminino de Rio Branco recebe equipamentos para dar início a projeto de salão-escola

Os primeiros equipamentos para montar um salão-escola, onde as reeducandas vão poder aprender o ofício de cabelereira, começaram a chegar ao Presíd...

17/06/2024 às 17h38
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Os primeiros equipamentos para montar um salão-escola, onde as reeducandas vão poder aprender o ofício de cabelereira, começaram a chegar ao Presídio Feminino de Rio Branco. O projeto, do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), é um dos aprovados pelo Poder Judiciário para utilizar os recursos provenientes de penas pecuniárias.

Lavatório para salão já doi entregue ao presídio feminino. Foto: Zayra Amorim/Iapen
Lavatório para salão já doi entregue ao presídio feminino. Foto: Zayra Amorim/Iapen

As prateleiras, lavatórios, cadeiras e demais equipamentos estão sendo entregues e instalados, para que, em breve, possam ter início as aulas profissionalizantes para as mulheres que cumprem pena no sistema prisional da capital.

Prateleiras estão sendo instaladas no salão-escola. Foto: Zayra Amorim/Iapen
Prateleiras estão sendo instaladas no salão-escola. Foto: Zayra Amorim/Iapen

Segundo a diretora do presídio, Dalvani Azevedo, essa é uma grande oportunidade para as detentas poderem sair da unidade já sabendo um ofício, em que podem trabalhar imediatamente. “Este ano a gente teve a grande bênção de ter quatro projetos aprovados, entre eles o do salão-escola, que é um salão de cabeleireiro. A gente vai proporcionar os cursos no decorrer dos anos e vai haver o salão permanente dentro dos presídios e um externo, que é para que elas fiquem trabalhando efetivamente, diariamente, portariadas como presas cabeleireiras”, explica.

Equipamentos já começaram a chegar ao presídio. Foto: Zayra Amorim/Iapen
Equipamentos já começaram a chegar ao presídio. Foto: Zayra Amorim/Iapen

Além de terem a oportunidade de se qualificar, as detentas que concluírem o curso, ao sair do presídio, vão ser presenteadas com um kit de iniciante, para que possam continuar trabalhando. “Ela já vai estar apta e com todo o material para poder trabalhar como escovista, com um corte, com hidratação”, ressaltou Dalvani Azevedo.

Ludmila Silva, proprietária da empresa que ganhou o processo para a venda dos equipamentos, ao conhecer o projeto, se interessou e resolveu abraçar a causa, doando alguns materiais para que as detentas possam começar o curso mais rápido, “Quando fiquei sabendo do projeto, achei sensacional, um projeto de ressocialização de fato. Eu também tinha participado de um evento na semana anterior que me despertou muito para essa área do poder do mercado da beleza, de ressignificar vidas, enaltecer”, destacou.

Segundo a diretora do presídio, as detentas estão com uma grande expectativa para começar as aulas, que devem ter início assim que forem concluídas as obras do espaço destinado ao salão.

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