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Roadshows: modelo está se adaptando para o mercado do Brasil
Em um evento que contou com a presença da CrediturSP e do banco UBS, empresa de investimentos está adaptando o modelo norte-americano para a rodada...
17/06/2024 10h05
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: Agência Dino

Amplamente utilizados nos Estados Unidos, os road shows estão ganhando lugar no mercado de investimentos brasileiro. Recentemente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve em Nova Iorque para participar de um, visando investimentos privados para alguns projetos do estado — incluindo a expansão do metrô e para os trens intercidades. Mas, afinal, o que são os road shows?

Esses eventos consistem em apresentações itinerantes de empresas para potenciais investidores, promovendo a captação de recursos e o estreitamento de relações comerciais. No mercado financeiro, se tornaram fundamentais para empresas que buscam realizar ofertas públicas iniciais (IPOs) ou captar recursos para projetos independentes. 

A sua característica nômade já aparece no nome, com o “road”, que significa “estrada” em inglês. A ideia é que as rodadas aconteçam como uma turnê, passando por várias cidades. Além disso, costumam ter uma curta duração, estando focados na divulgação de um projeto específico e, após atingir o objetivo inicial, são encerrados.

Empresária traz um novo modelo de rodada de negócios para o Brasil

Com o setor financeiro brasileiro em constante expansão, os road shows surgem como uma ferramenta estratégica para fortalecer a conexão entre empresas e investidores. Neste contexto, Jennifer Chen, CEO da JC Capital — empresa especialista em captação de recursos —, está adaptando o modelo norte-americano para a realidade brasileira, sendo chamado de rodadas de negócios.

“Os road shows são bastante utilizados no mercado de tecnologia, principalmente por startups, mas acredito que eles podem transformar a maneira como as empresas brasileiras se relacionam com os investidores”, afirma Jennifer Chen. 

A JC Capital quis inovar, trazendo o novo formato para o mercado brasileiro. “Nós acreditamos que essa é uma ferramenta estratégica que pode fortalecer a conexão entre empresas, projetos e investidores”, explicou a empresária.

A JC Capital fez uma curadoria de seu rico portfólio para escolher os seus principais projetos e organizou a sua primeira rodada de negócios focada no mercado imobiliário e de turismo. A ideia de segmentar o evento visa atender às demandas dos investidores, reunindo os melhores projetos de cada setor da economia. Dessa forma, a próxima rodada de negócios será focada no agronegócio.

“Uma das principais diferenças entre o nosso modelo é que estamos apresentando mais de um projeto por rodada, enquanto as tradicionais focam geralmente em apenas um por evento. O objetivo é agilizar a captação de investimentos e fortalecer conexões estratégicas entre os responsáveis pelos projetos e os investidores”, ressalta Jennifer.

Sendo assim, a primeira rodada de negócios da JC Capital aconteceu no dia 5 de junho, tendo como seu primeiro destino a cidade de São Paulo. Na ocasião, renomados representantes de fundos e empresários estiveram presentes para conhecer os projetos das construtoras e incorporadoras e, assim, escolher seus próximos investimentos.

Evento reuniu empresários, incorporadoras e a CrediturSP

O evento ainda contou com a presença do Governo de São Paulo, sendo representado por Eduardo Madeira, coordenador da CrediturSP — uma iniciativa que disponibiliza recursos para o desenvolvimento do turismo em todo o estado — e representante da Investe SP. 

O Secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, não pode estar presente, mas agradeceu pelo convite. “Aproveito a oportunidade para renovar meus protestos de respeito e consideração, desejando-lhe que o evento tenha pleno êxito”, disse o Secretário em uma carta enviada pela assessoria.

A empresária destacou a importância do apoio do governo de São Paulo e da Secretaria de Turismo no evento. “A presença da CrediturSP é fundamental, não só para incentivar os investimentos no nosso estado, mas para ampliar o acesso a grandes instituições e demais órgãos financeiros para a rede de clientes da JC”, destaca Jennifer. “É uma honra poder contar com a parceria do governo e acredito que o estado será muito beneficiado com os frutos dessa colaboração.”

Um dos diferenciais do evento da JC Capital é que os projetos foram apresentados pelos seus responsáveis, contando com a presença dos CEOs das empresas. Sendo assim, a presença dos executivos facilitou as negociações, além de trazer mais segurança e objetividade para a apresentação das propostas.

Dentre algumas das principais empresas de investimentos presentes, a empresária destacou a UBS, uma das principais empresa de serviços financeiros, baseada em Zurique, na Suíça; além de alguns dos principais nomes do mercado financeiro brasileiro.

Novo modelo promete renovar o mercado de investimentos

Durante a rodada, dois projetos foram apresentados por Bruno Portnoi, Diretor de Incorporação e Novos Negócios do Grupo Imobel, sendo um localizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e outro em Salvador, na Bahia. O grupo engloba a Imobel Incorporadora e a Estratégia Engenharia.

“É uma grande chance da gente compartilhar grandes oportunidades imobiliárias, compartilhar algumas competências, algumas experiências nossas com outros grandes incorporadores do mercado, fundos de investimento, pessoas que conectam principalmente essas duas pontas”, afirmou Bruno.

Outra incorporadora presente foi a EW Incorporações, representada por Eduardo Esteves. Sobre o evento, ele disse: “Fiquei impressionado com a qualidade do evento e a riqueza das discussões. Parabenizo a JC Capital pela excelente organização e pela oportunidade de networking e aprendizado proporcionada aos participantes.”

“O mais importante nessa rodada de negócios é trazer segurança para ambas as partes, tanto para os nossos parceiros investidores, quanto para os responsáveis pelos projetos. O principal objetivo da JC Capital é reunir investidores qualificados com projetos de grande potencial”, conclui.