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Brasilata ganha prêmio internacional em sustentabilidade

Empresa conquista três prêmios no The Canmaker Cans of the Year, destacando-se pela inovação sustentável em tratamento de superfície e tecnologia e...

18/01/2024 às 17h31
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: Agência Dino
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Acervo Brasilata
Acervo Brasilata

A Brasilata, empresa com quase 70 anos de atuação no setor de embalagens do país, conquistou três prêmios no The Canmaker Cans of the Year 2023, uma distinta premiação internacional que celebra a excelência em embalagens metálicas. Dois prêmios bronze e um ouro foram conquistados, sendo este último na categoria "Sustentabilidade", fruto de uma colaboração com a Actega, resultando em uma tecnologia patenteada que reduz em até 40% a pegada de carbono.

A tecnologia inédita faz o tratamento de superfície por plasma e cura UV em suas embalagens metálicas. Essa abordagem revolucionou o processo de produção, substituindo o método convencional de cura de alto consumo energético. Com o plasma, a mudança de estado da matéria ocorre de maneira mais rápida através de reações químicas que resultam em maior resistência e durabilidade do verniz. Essa transformação não só otimiza a eficiência na produção, mas também contribui significativamente para a sustentabilidade, reduzindo o consumo de recursos naturais e as emissões de gases poluentes. 

Outra inovação destacada e patenteada é a tecnologia INNOCAN™, responsável pelo bronze, é uma colaboração entre Brasilata Labs, HP Indigo e ACTEGA. Introduzindo a impressão offset digital de alta velocidade na fabricação de latas, ela não apenas possibilitou personalização eficiente em tiragens menores, mas também aperfeiçoou a eficiência e qualidade da impressão. O segundo bronze foi para "Decoração e Qualidade de Impressão" em latas decorativas de Páscoa para Simone Amaral.

Além do reconhecimento internacional, a Brasilata se destaca pela integração efetiva com o Sistema Nacional de Inovação (SNI). Tiago H. Forte, CEO da Brasilata, enfatiza a importância de uma governança sólida para que todos esses projetos de Inovação tivessem a mesma estrutura de captação de recursos. “No Brasil o acesso ao capital de risco e de longo prazo é escasso e não bastava ter projetos sem contrapartida financeira”. Forte complementa que, nesse contexto, "ter uma estrutura interna e parceiros de negócio como a Macke foram fundamentais para que pudéssemos implementar projetos e lançar produtos que foram os alicerces do crescimento que a Brasilata teve nas últimas décadas".

No âmbito governamental, a Brasilata aproveita o ecossistema de inovação como aliado, utilizando os mecanismos da Lei do Bem, Finep e BNDES para financiar projetos de pesquisa e desenvolvimento. Essas ferramentas não só reduzem riscos tecnológicos, mas também impulsionam a competitividade global da empresa. A Brasilata entende que inovar vai além da criatividade; envolve uma estratégia sólida e a eficaz utilização dos recursos disponíveis.

André Maieski, especialista em captação de recursos para inovação e sócio da Macke Consultoria, destaca a importância de incorporar os mecanismos governamentais nas culturas organizacionais. “Empresas que dominam a utilização desse sistema não apenas se desenvolvem, mas verdadeiramente prosperam, enquanto aquelas que resistem à inovação se perdem diante de um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo”, afirma Maieski.

Neoindustrialização: um incentivo para inovar

A década de 80 testemunhou o setor de transformação industrial brasileiro representado mais de 30% do PIB. Hoje, segundo relatório da Confederação Nacional da Indústria, essa parcela foi reduzida para 15.1%. Em resposta a essa transformação, o Governo Federal implementa uma nova política pública voltada para a industrialização, que busca promover a inclusão social e elevar a qualidade de vida.

Com princípios fundamentados em equidade e sustentabilidade, essa iniciativa busca fortalecer setores-chave, incluindo agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, transformação digital e bioeconomia. Metas ambiciosas até 2033 visam impulsionar o desenvolvimento industrial, alocando significativos R$106 bilhões por meio de entidades como Finep, BNDES e Embrapii.

Maieski destaca que este é o momento propício para aproveitar as oportunidades inéditas e integrar-se de maneira eficaz aos mecanismos governamentais de inovação. “A Lei do Bem está passando por melhorias, e o programa Mais Inovação – uma parceria entre a FINEP e BNDES – está com as taxas mais baixas da história (4%)”.

Macke Consultoria: impulsionando inovação e desenvolvimento

A Macke Consultoria, com mais de 14 anos de experiência, é especializada em captação de recursos e Lei do Bem. Nos últimos anos, a empresa captou mais de R$4 bilhões para diversos projetos de inovação e expansão. Sua atuação abrange estudo, estruturação e gerenciamento de projetos, garantindo conformidade com normas e exigências específicas.

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