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Estudo aponta comportamento do mercado de equipamentos
Mercado de construção leve correspondendo a 36% do total de vendas e apresentando um aumento de 10 pontos percentuais em relação à média dos anos a...
28/11/2023 20h44
Por: Rede THAP de Comunicação Fonte: Agência Dino
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Um recente estudo conduzido pela Sobratema Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção apresentou uma análise sobre o comportamento do mercado de equipamentos de construção no período de 2018 a 2022. O levantamento, que considerou também informação do setor de aluguel de máquinas, baseado nas vendas por macrossetor junto aos Dealers, proporciona uma visão detalhada das possíveis evoluções nas vendas para cada segmento. Com destaque para o ano de 2022, os comentários compilados ressaltam a crescente relevância do mercado de construção leve, correspondendo a 36% do total de vendas e apresentando um aumento de 10 pontos percentuais em relação à média dos anos anteriores.

Além disso, ainda segundo a publicação, o mercado de rental manteve sua posição de destaque, contribuindo com 26% das vendas em 2022, um aumento de aproximadamente 1 ponto percentual em relação à média histórica. Esse panorama reflete a dinâmica do setor, indicando mudanças nas preferências do mercado e demanda crescente em setores específicos.

No contexto internacional, mercados maduros como os EUA e Europa já presenciam a dominação de grandes empresas de locação, refletindo uma tendência de maior adoção da prática de locação de equipamentos. Essa abordagem permite que as empresas concentrem seus investimentos no "core business" para potencializar os lucros. No mercado brasileiro, atualmente com 30.132 empresas e cerca de 210 mil empregos diretos, a previsão de faturamento do setor de rental para 2022 gira em torno de R$ 24 bilhões. A projeção é influenciada pelo equilíbrio entre oferta e demanda, o relaxamento das medidas restritivas da pandemia e o aumento das exportações de commodities.

José Antônio Valente, diretor da empresa de aluguel de máquinas e equipamentos Trans Obra, afirma que no Brasil, não existe a mesma dominação de empresa de locação de máquinas e equipamentos e que esse setor deveria ser mais explorado para redução de custos de operação e manutenção. “A locação de máquinas de pequeno ou grande porte é uma alternativa para que as empresas consigam operar com um custo planejado e saudável para os objetivos do negócio, visto que considerar o aluguel de máquinas pode ser menos caro do que adquirir esses equipamentos e ter que colocar em pauta manutenções caras gerando maiores custos operacionais”.

Ainda sobre a publicação, que considerou dados sobre mão de obra no seu estudo, apontou que os desafios como a disponibilidade de mão de obra qualificada e o aumento do foco em tecnologia embarcada e sustentabilidade preocupam o setor. A chegada de novos participantes, especialmente grandes grupos, está gerando mudanças na gestão e na oferta de soluções via rental.

O estudo diz que a análise macro setorial revelou surpresas, como a queda do mercado 'agribusiness' para o 3º lugar, empatando com 'outros' mercados, representando uma diminuição de 2 pontos percentuais em relação à média anterior. O mercado 'outros' também registrou uma queda significativa, ficando em 4º lugar com 19% das vendas, uma redução de aproximadamente 10 pontos percentuais em relação à média histórica. Além dos números, a sondagem incluiu as opiniões de 42 empresas, proporcionando uma visão mais aprofundada sobre os segmentos que lideram o crescimento das vendas em 2022 em comparação a 2021. As opiniões de construtoras, locadoras e dealers permitiram identificar os setores que estão na vanguarda do crescimento no atual cenário.