Formado pelo Centro de Educação Superior do Oeste (CEO) , da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Chapecó, o enfermeiro Robson Lovison obteve neste ano o reconhecimento do título de Enfermeiro na Itália. Residente no país europeu desde 2022, ele já atua como enfermeiro desde sua chegada.
Robson compartilha sua jornada profissional e oferece suporte a enfermeiros brasileiros que desejam trabalhar no exterior por meio de seu perfil no Instagram . Segundo ele, o objetivo é “encorajar outras pessoas a viver seus sonhos”.
O egresso destaca que, devido à escassez de enfermeiros na Itália após a pandemia, foi implementado um decreto no País, válido até 2025 (podendo ser postergado), que permite a entrada desses profissionais antes da validação do título.
Ele ressalta a importância de os enfermeiros regularizarem seus títulos até essa data, pois, após esse prazo, pode não ser mais possível atuar no Itália sem a validação equivalente.
Exercício profissional
O certificado de equivalência obtido por Robson é parte do processo de inscrição para conseguir o registro geral no Conselho de Enfermagem da Itália, que regulamenta o exercício da atividade profissional.
Assim como no Brasil, o diploma universitário não habilita ao exercício da profissão no país estrangeiro. Antes de atuar, o profissional precisa se registrar no Conselho de Enfermagem e passar por uma prova linguística voltada a questões da profissão e às legislações vigentes.
“O processo durou alguns meses, expresso minha gratidão aos docentes e técnicos da Udesc Oeste que me auxiliaram na preparação dos documentos, com destaque especial para a professora Rosana Amora Ascari, cuja colaboração foi fundamental”, conta o enfermeiro.
Ensino
Formado em 2019, Robson destaca a competência e a preparação robusta da enfermagem brasileira para atuar globalmente. Ele enfatiza a importância da formação universitária, incluindo o sólido embasamento teórico-científico, a aplicação prática da teoria e a aquisição consistente de conhecimentos.
“É um privilégio ser formado por uma instituição pública, cinqüentenária e que preza pela qualidade do ensino. Destaco em especial duas professoras: Iselda Pereira e Tania Ascari, pelas quais tenho meu eterno amor e gratidão, pois me mostraram, pelo exemplo, um caminho que faz sentido para mim”, conclui.
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