

Compondo o primeiro painel do evento, “O futuro dos Campos Gerais: case Parque Tecnológico do Leite”, o vice-reitor da UEPG, professor Ivo Mottin Demiate, destacou a estrutura de pesquisa de alto nível que será montada na estrutura da Castrolanda. “Estamos com apoio financeiro engatilhado e consistente com a Fundação Araucária para a aquisição de equipamentos e desenvolvimento do projeto. Será uma estrutura de inovação, criação de riquezas e de novos negócios a partir da ciência na cidade de Castro, a capital nacional do leite”, afirma. “A UEPG que vai coordenar esse espaço com tecnologia de alta qualidade, equipamentos científicos avançados, como biorreatores, para uma estrutura laboratorial e planta de filtração”, completa. O vice-reitor da UEPG destaca, ainda, a parceria com o curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná, por meio do professor Carlos Ricardo Soccol.
O diretor de Ciência e Tecnologia, professor Marcos Aurelio Pelegrina, representou a Seti na oportunidade e participou do primeiro painel com o vice-reitor da UEPG. Segundo ele, o evento é muito importante e desde o primeiro momento o Governo do Estado apoiou tanto financeiramente quanto na própria concepção. “UEPG, Seti, Fundação Araucária têm um grande arranjo aqui (Campos Gerais) no Parque Tecnológico do Leite, onde vamos colocar o laboratório Bioplat de biotecnologia. É um momento muito importante para região, que é pujante na área de inovação e estamos aqui para divulgar sobre o que fazemos para que a gente alcance outros voos na inovação e na ciência e tecnologia nos Campos Gerais”, destaca Pelegrina.
Ao final deste primeiro momento, foi realizada a entrega oficial por parte do Sebrae e demais parceiros do planejamento estratégico da implantação do Parque Tecnológico do Leite. “Certamente esse Parque aqui na Agroleite será um marco para a região dos Campos Gerais. Um grande investimento em uma região ainda mais inovadora e com características de liderança na parte produtiva do leite, além de uma liderança científica exercida pela UEPG, associada à cadeia produtiva tão importante da bioeconomia brasileira”, finaliza o professor Ivo Demiatte.



Thiago Rodrigo da Silva, diretor de Inovação da Seia, também participou do Impacta Campos Gerais. Ele parabenizou o Sebrae e todo ecossistema pelos iniciativa e destacou que as conexões são importantes para que as startups mostrem o que estão fazendo. “Tenho certeza que esse é o primeiro de muitos eventos e que ele vai impactar, realmente, os Campos Gerais”, completa. O diretor destaca, ainda, que a Secretaria de Inovação do Paraná trabalha agora com transferências diretamente via fundo para vários municípios para investimento em inovação e que a UEPG é uma grande parceira com vários projetos em conjunto. “Tenho um carinho muito especial (pela UEPG). O diamante da Secretaria é o programa Talento Tech, que capacitou 1000 alunos em desenvolvimento e programação de 50 municípios com menor IDH do Estado com bolsa de R$ 1.500 e um notebook para cada aluno. Quem deu aula para os alunos? Os professores da UEPG! Quero agradecer em especial ao professor Ivo por ter acreditado na ideia, participou das reuniões e nos ajudou a escrever o projeto desde o primeiro dia”, finaliza.

Com a presença dos principais atores do ecossistema regional de inovação, entre eles pequenos empreendedores, startups, cooperativas, universidades, investidores e instituições governamentais, a Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi) e o Centro de Educação Empreendedora (CEE) não poderiam ter ficado de fora. Expoentes de inovação na UEPG, ambas participaram do Impacta Campos Gerais com suas startups e empresas pré-incubadas, respectivamente.
Toda diretoria da Agipi estava presente no evento: professores Cesar Eduardo Abud Limas, diretor; Carlos Ubiratam da Costa Schier, chefe da incubadora de projetos tecnológicos; e Livio Marcel Queijo, chefe do escritório de propriedade intelectual e transferência de tecnologia; além de toda equipe. Segundo Limas, a Agipi foi convidada pelo Sebrae para apoiar essa primeira edição do Impacta Campos Gerais. “Convidaram nossas incubadas também e estamos com algumas aqui, expondo seus produtos, tentado captar investimentos e financiamentos. Os painéis estão muito interessantes e vão ajudar bastante nas orientações para acelerar o crescimentos delas”, completa. 
“No evento, o CEE apresentou suas startups pré-incubadas (como Blue Rise, Terra Roxa, Trainex, Grafeno, Isanus e outras), destacando suas soluções, estágios de desenvolvimento e o potencial de impacto em setores como agronegócio, serviços e tecnologia. Também foram evidenciados resultados concretos do trabalho do Centro, como o número de projetos atendidos, trajetórias de empreendedores, parcerias estabelecidas e perspectivas de novos editais e apoios”, destaca Roseli Vaz de Almeida, secretária do CEE. Ela disse ainda que a participação do Centro evidencia seu protagonismo na articulação entre universidade, inovação e desenvolvimento regional. A presença da equipe e das startups pré-incubadas posiciona o CEE como um ambiente estratégico do ecossistema de inovação dos Campos Gerais. “Além disso, amplia as redes de relacionamento com investidores, cooperativas, governo e empresas. Isso abre portas para novas parcerias, recursos e oportunidades para as startups vinculadas ao Centro. Isso contribui para o desenvolvimento econômico dos Campos Gerais ao mostrar que a universidade gera soluções reais para desafios produtivos e sociais da região”, finaliza Roseli.
Texto e fotos: Tierri Angeluci
































