
O prefeito de Candeias, Eriton Ramos, participou, na tarde desta segunda-feira (8), da inauguração do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, localizado no Distrito de Caboto, que estava fechado há mais de 20 anos.
Com investimento de quase R$ 42 milhões, o equipamento turístico passou por uma requalificação estrutural e recuperação do acervo.
Durante a cerimônia, o prefeito Eriton Ramos ressaltou que o museu será um marco para a imagem de Candeias no cenário internacional. “Temos muito orgulho de sediar o museu aqui na nossa Caboto, nossa terra, onde aprofundamos nossas raízes e nossa identidade. E, a partir de hoje, tenho certeza de que Candeias será projetada não apenas para a Bahia e para o Brasil, mas também de forma internacional, e tudo isso para contar a história do povo que ajudou a construir o Recôncavo da Bahia”, disse.


As intervenções contemplaram o conjunto arquitetônico colonial, que inclui o casarão histórico, a capela, o engenho de açúcar e um novo atracadouro, que abriu acesso marítimo direto ao museu.
Além disso, o equipamento turístico proporciona aos visitantes receptivo náutico, restaurante, lojas, área para eventos e ambientes destinados a exposições.
Outro atrativo do museu é a nova expografia, que fortalece as narrativas africanas e indígenas. O acervo foi totalmente restaurado e conta com cerca de 200 peças e achados arqueológicos que remetem ao ciclo do açúcar e ao Brasil colonial.
“Vamos intensificar a divulgação de Candeias através da cultura e das suas belezas naturais. Iremos realizar uma programação para estimular que os turistas e, principalmente, os estudantes venham até o museu e conheçam a nossa história”, pontuou o governador Jerônimo Rodrigues.

Além dos citados, a solenidade contou com a presença de deputados, prefeitos, vereadores, secretários, entre outras autoridades políticas e da comunidade em geral.
SOBRE O MUSEU
O Museu do Recôncavo foi inaugurado em fevereiro de 1971, no antigo Engenho Freguesia, que foi uma propriedade rural no período do Brasil Colônia. O equipamento funciona em um casarão de quatro andares, erguido ainda no século XVIII. O espaço foi tombado em 1944 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), classificado como Conjunto Rural.

